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CTB e centrais entregam propostas à Simone Tebet
Nesta segunda (12), o Plano Plurianual 2024-2027 do governo Lula recebeu propostas da classe trabalhadora e de empresários para o documento que deverá ser encaminhado ao Congresso até agosto. Na sede do Sindicato dos Químicos de São Paulo, a ministra do Planejamento e Orçamento, Simone Tebet, recebeu o material e disse: “Vocês já fizeram o PPA dos trabalhadores brasileiros”.
Simone Tebet lembrou que uma das condições para ela apoiar Lula foi a elaboração de um projeto de igualdade salarial entre homens e mulheres na mesma função. O projeto já foi aprovado no Congresso e sancionado pelo presidente. “Agora é com vocês. Fiscalização.”
A ministra pediu apoio do dirigentes para aprovação, no Congresso, da reforma tributária. “Sem crescimento não há emprego. Sem emprego não há renda. O Brasil não cresce há três décadas. Como crescer com esse sistema tributário? Só tem uma bala de prata”, disse a ministra, pedindo o “lobby legítimo” dos trabalhadores no parlamento.
MOMENTO OPORTUNO
Com os jornalistas, Tebet enfatizou o esforço do governo para convencer alguns setores que se veem prejudicados e disse que o momento não poderia ser mais oportuno. “A reforma tributária é discutida há 30 anos. Nunca tivemos uma discussão tão favorável. A economia está gritando a necessidade, a classe política tem a consciência de que é necessária”, afirmou.
Segundo a secretária nacional de Planejamento, Leany Lemos, o governo vai realizar plenárias nas 27 capitais para colher sugestões ao PPA (200 mil pessoas já acessaram a plataforma digital). “Os eixos são desenvolvimento social, desenvolvimento econômico e defesa da democracia. Todas as políticas públicas estão sendo pensadas”, pontuou.
O vice-presidente da CTB Nacional, Renê Vicente, falou sobre a importância do encontro. “Mostra o reconhecimento do governo e a aproximação dos movimentos sociais, entidades de classe, movimento sindical e centrais sindicais. Podemos apresentar nossas resoluções da Conclat de 2022, que apontam para a retomada de crescimento econômico em nosso país. Nosso documento também aponta para a valorização do trabalho, distribuição de renda e visa combater a brutal desigualdade que impera, onde mais 30 milhões de famílias ainda vivem em situação de insegurança alimentar. Portanto, o documento entregue a ministra, marca uma posição importante das centrais sindicais”, disse.
com informações da Rede Brasil Atual
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