E O COMÉRCIO, HEIN?

Fecomércio-BA projeta boas perspectivas para o 2º semestre

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Uma das principais atividades econômicas do Estado e responsáveis pela maioria dos empregos gerados, o comércio tem boas perspectivas para o segundo semestre deste ano. Segundo a Fecomércio-BA, a combinação de mais emprego, mais renda disponível, menor inadimplência e juros relativamente mais baixos deve repercutir num aumento de cerca de 5% para o varejo baiano, entre julho e dezembro. No acumulado do ano, a expectativa também é positiva, também próxima a 5%.

Vários indicadores animam o setor. Em relação a emprego, por exemplo, atualmente há na Bahia 2,1 milhões de trabalhadores com vínculos formais, um aumento de pouco mais de 70 mil em relação a meados de 2023. “Ou seja, a massa de rendimentos disponível para os trabalhadores é mais elevada, o que permite o aumento do poder de compra, com consequências positivas para o comércio e serviços, especialmente. Além disso, como o dado do CAGED mostra mais pessoas com carteira assinada, ao chegar no final do ano isso terá um efeito expressivo no recebimento do 13º salário, com reflexo nas vendas da Black Friday e Natal”, diz a entidade em nota.

A melhora de condições para se obter créditos é outro ponto positivo. “A taxa de juros da economia está em 10,50% ao ano e deve permanecer como está. Um ano atrás esse percentual estava em 13,75%, o que trouxe redução também nas taxas cobradas dos consumidores. De acordo com dados do Banco Central, a taxa média praticada para a pessoa física no Brasil está em 52,4% ao ano, bem abaixo dos quase 60% a.a. vistos em maio e junho do ano passado”, prossegue.

INFLAÇÃO SOB CONTROLE

Segundo a Fecomércio, outro fator importante é a inflação comportada. Segundo o IBGE, os preços sobem 2,49% até quase o meio deste ano, enquanto no mesmo período do ano passado o percentual havia sido de 3,23%, na Região Metropolitana de Salvador. Isso permite ganho de renda para a população e melhor expectativa para setor.

Entretanto, alguns acontecimentos podem trazer efeitos negativos: alta do dólar, efeitos das enchentes no Rio Grande do Sul e aumentos na energia elétrica e nos combustíveis. “Mesmo assim, não deve haver nenhum tipo de descontrole ou elevação expressiva até o final do ano, garantindo, de certa forma, o poder de compra e seus reflexos positivos na economia local”, destaca a nota da entidade.

com informações da Fecomércio-BA

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