FIM DE ANO BOM

Brasil terá 450 mil e Bahia 15 mil empregos temporários 

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Com as festas e promoções de fim de ano, o varejo vive a expectativa de boas vendas e, também, de geração de empregos temporários. A Associação Brasileira do Trabalho Temporário (Asserttem) estima que cerca de 450 mil vagas sejam criadas, por conta da Black Friday e do Natal.

Na Bahia, o cenário também é de favorável. Segundo o Sindicato dos Lojistas (Sindilojas-BA), a previsão é da abertura de mais de 15 mil postos de trabalho temporários e um crescimento de venta acima de 10%. “A expectativa é positiva, especialmente devido ao comportamento do consumidor de compras antecipadas em razão das promoções, demandando crescimento no contingente de trabalhadores. “É um período muito importante, em que tem prevalência do setor de bens não duráveis, que envolve brinquedos, confecções em geral, couro, moda, sapatos, bolsas, bijouteria, artesanato, livros, perfumaria”, explica Paulo Motta, presidente da entidade.

Mesmo sendo temporário, para muitos, é a oportunidade do primeiro emprego e uma chance para quem já trabalha como temporário e não teve êxito de ser efetivado. “Este trabalhador costuma ter preferência e tende a ser convidado a ocupar estas novas vagas. É um período positivo e nós somos confiantes que vamos ter uma demanda de crescimento de vendas, associado para atender a esse crescimento de venda, a contratação temporária, com a efetivação de 20%, em fevereiro, daqueles que vão estar sendo, no momento, contratados”, diz Motta.

BRASIL

De acordo com a Asserttem, a expectativa é de que o comércio eletrônico impulsione as contratações até dezembro. “O Trabalho Temporário, regido pela Lei Federal 6.019/74 e pelo Decreto nº 10.854/2021, é uma importante oportunidade para quem está fora do mercado. Assim, contribui intensamente para uma política de recuperação do emprego no país”, frisa o presidente da entidade, Alexandre Lopes.

Mas, o dirigente fala em cautela. “Apesar de um cenário macroeconômico positivo para o Brasil, os desastres climáticos, a guerra no Oriente Médio e as incertezas do mercado devido ao ano eleitoral diminuem a confiança dos brasileiros. Somado a isso, o cenário geral também foi influenciado pela alta da Selic, que encarece o crédito e diminui consideravelmente a compra de bens duráveis, impactando a Indústria e, consequentemente, a contratação de trabalhadores temporários”, pontua.

com informações do Tribuna da Bahia

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