COMERCIÁRIAS NO 8 DE MARÇO
Dirigentes do SintraSuper e Sindcom reforçam ato em Salvador
Neste sábado (8), as ruas de várias cidades do Brasil foram ocupadas por mulheres brasileiras e entidades dos movimentos sociais, para celebrar o Dia Internacional da Mulher. Em Salvador, a manifestação aconteceu com uma caminhada na Barra. Além de entidades feminista como a UBM, participaram centrais, sindicatos e parlamentares como as deputadas federais Alice Portugal (PCdoB) e Lídice da Mata (PSB), a deputada estadual Olívia Santana (PCdoB) e a vereadora Aladilce Souza (PCdoB).
A FEC esteve representada por dirigentes do SintraSuper e do Sindicato dos Comerciários. “Temos que reforçar temas importantes, como o fim do feminicídio, a redução da jornada de trabalho, em defesa da democracia e pela emancipação das mulheres. A CTB Bahia e seus sindicatos filiados se somam aos movimentos sociais em defesa dos direitos femininos. Viva o 8 de Março”, afirmou a presidenta da CTB Bahia, Rosa de Souza.
Com o tema central “Vivas, Livres e Sem Medo – Mulheres pelo fim do Feminicídio, pelo Direito a Cidade e pelo Bem Viver”, vários atos reforçaram reivindicações históricas do movimento feminista. Entre as bandeiras levantadas, o fim da violência, a garantia do direito ao aborto legal e o fim da escala de trabalho 6×1, entre outras.
Marcaram presença no ato, pelo SintraSuper, as dirigentes Josélia Ferreira, Carine Dias e Taína de Jesus, além do vice-presidente Edvã Galvão. Pelos Comerciários, Sara Pereira, Cherry Almeida, Sueli Bahia, Jaelson Dourado, Armando Santana e o presidente Renato Ezequiel.
PARLAMENTARES E UBM
Durante a caminhada, lideranças falaram no trio que acompanhou a manifestação:
“Lutamos pela democracia e por mais mulheres na política, na ciência, nos espaços de poder e onde elas quiserem estar. Por igualdade salarial, trabalho digno e respeito seguiremos firmes por um Brasil mais justo e igualitário”, enfatizou Alice Portugal.
“Queremos um Brasil onde seja respeitada e valorizada a vida de todas as mulheres negras, indígenas, lésbicas, bissexuais, transexuais, imigrantes, mães atípicas, trabalhadoras e aquelas em situação de rua”, disse Jéssica Baiano, presidenta da UBM Bahia.
“É bom ver que a sociedade vem se transformando e que nossa luta segue valendo à pena. Para honrar quem veio antes de nós e deixar um legado para quem está chegando agora. A certeza que tenho é que juntas somos mais fortes”, afirmou Aladilce Souza.
“Ainda estamos aqui e estarmos sempre na luta por igualdade para todas as mulheres. Temos atuar unidas porquê juntas somos mais fortes, entendendo as diferenças entre as mulheres e construir ações coletivas para melhorar a sociedade. O feminismo é uma luta emancipadora”, destacou Olívia Santana.
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