VAREJO SEGUE FIRME

Comércio mantém crescimento de 6,1% em 12 meses

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O comércio brasileiro segue com desempenho positivo no acumulado de 12 meses. A alta foi de 6,1%, demonstrando a resiliência do setor. Isso mesmo com pequena queda de 0,4% em abril no índice ampliado do IGet, indicador elaborado pelo Santander em parceria com a Getnet.

Tiveram queda os setores de materiais de construção (-7,3%) e de automóveis, partes e peças (-1,6%) no mês de abril. No índice restrito, que exclui esses dois segmentos, a queda foi de 0,9% em relação a março. Mas, na comparação anual, houve crescimento expressivo de 11,5%.

Os resultados por segmento foram variados: houve aumento nas vendas de móveis e eletrodomésticos (1,5%) e de vestuário (0,6%). Mostram retrações combustíveis (-11,5%), artigos de uso pessoal (-2,7%) e produtos farmacêuticos (-0,1%).

JUROS ALTOS PREJUDICAM

Segundo Gabriel Couto, economista do Santander, enquanto a política do Banco Central prejudica a economia, o programa Crédito do Trabalho pode ajudar. “A política monetária segue restritiva, o que impacta a atividade no curto prazo. Por outro lado, o mercado de trabalho aquecido pode suavizar a desaceleração. A nova linha de crédito consignado para trabalhadores do setor privado pode ajudar a sustentar o consumo no varejo nos próximos meses”, afirma.

Justamente por isso, a FEC e os sindicatos filiados se somam às centrais sindicais na luta pela redução dos juros, que tiveram a Taxa  Selic aumentada para 14,75% ao ano, pelo Banco Central. Isso inibe o consumo, dificultando para o desenvolvimento do varejo e da economia no geral.

com informações do Mercado & Consumo

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