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"Estado vai combater práticas desleais no comércio eletrônico", diz Geraldo Alckmin

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Durante palestra no Sicomércio, evento realizado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens Serviços e Turismo (CNC), o vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços Geraldo Alckmin diz que o governo está atento a práticas desleais no comércio eletrônico. Ele defendeu a atuação do Estado para garantir a lealdade concorrencial. “Quem ganha com isso é o consumidor”, afirmou.

Ao presidente da CNC, José Roberto Tadros, o vice-presidente garantiu que receberá as demandas dos empresários do setor terciário para resolver o problema. “Uma das razões de o Estado (existir) é garantir a lealdade concorrencial, que a disputa na economia de mercado se faça de maneira leal”, reforçou.

O ministro apresentou pontos que devem compor o contexto necessário para retomar uma agenda de competitividade, citando três fatores fundamentais: juros, imposto e câmbio. “O câmbio está bom. A carga tributária brasileira é elevada para o nível de desenvolvimento brasileiro, mas o que se pode fazer neste momento é simplificar. Aí vem o objetivo da reforma tributária: a simplificação diminui o Custo Brasil, diminui judicialização, traz mais segurança jurídica e desonera completamente o investimento e a exportação”, pontuou.

COMÉRCIO EXTERIOR

Alckmin destacou a importância do comércio exterior e defendeu a simplificação do sistema tributário como forma de desonerar completamente a exportação. Também ressaltou que é preciso reconquistar os países da América Latina para fortalecer o comércio intrarregional – que hoje é de 26%, o menor índice na comparação com América do Norte (50%), União Europeia (60%) e Ásia (70%).

“É onde vendemos mais produtos de valor agregado, como caminhões, ônibus e automóveis. É uma necessidade integrar diferentes modais tanto para o comércio exterior quanto para a distribuição interna. Como se tira a soja de Mato Grosso e se escoa para o norte e para o mundo? Precisa integrar modais: ferrovias, hidrovias e rodovias”, defendeu.

com informações do Mercado & Consumo

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