2025 DE DESAFIOS

FEC debate questão organizativa e caminhos da luta

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Debater temas que estão na ordem do dia para os sindicatos e definir as principais bandeiras de luta em 2025 foram o foco da reunião da FEC Bahia. O encontro realizado de forma presencial e por videoconferência aconteceu nesta quarta-feira (15), no Espaço Cultural dos Comerciários, em Salvador.

“A primeira reunião do ano é para ajustar nossa linha de ação definindo as prioridades e unificando nossas posições sobre as lutas que vamos desenvolver. Precisamos ter unidade nas campanhas salariais, sendo importante montar pautas com cláusulas iguais para todas as cidades, como pedir a reposição da inflação e ganho real. Tem a questão do trabalho aos domingos. A luta é para que o MTE discipline a questão por negociação dos sindicatos com os patrões. No caso dos domingos em relação às mulheres, se não conseguirmos garantir nas convenções a folga a cada 15 dias, devemos ajuizar ações na Justiça. E o fim da Escala 6×1, uma luta nacional importante”, pontuou Jairo Araújo, presidente da FEC.

ORGANIZAÇÃO E FINANÇAS

Com o advogado Guilherme Muniz, os dirigentes debateram as recentes medidas do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) e o problema de invasão das bases de vários sindicatos filiados à FEC. A reunião definiu que o escritório contratado vai acompanhar de perto a situação junto ao MTE e tomar as medidas necessárias para proteger as entidades vinculadas à Federação. Além de monitorar a situação dos sindicatos para evitar possível cancelamento do registro sindical.

Em relação às finanças das entidades, Jairo Araújo sugeriu que os sindicatos tentem garantir nas convenções coletivas a contribuição negocial ou taxa assistencial. O dirigente lembrou que vários sindicatos estão assegurando o benefício nas negociações, mas que outros têm dificuldades. É preciso manter essa luta.

INFORMES

Renato Ezequiel, presidente dos Comerciários de Salvador, informou que já teve o primeiro contato com o sindicato patronal. “Nossa pauta pede a reposição da inflação, ganho real e a regulamentação do trabalho aos domingos. O patronato sinalizou com 7,5% para os pisos, mas resistem a tratar os domingos na Convenção. Vai ser um grande desafio na campanha salarial desse ano”, destacou.

O presidente do Sindicato dos Comerciários de Juazeiro, Fábio Cesar, destacou os sindicatos podem pedir nas pautas o mesmo reajuste do salário mínimo, de 7,5%. “Garante a reposição da inflação e mais um ganho real. É importante a FEC fazer um seminário para avaliar a realidade de cada sindicato e, assim, definir ações unitárias”, defendeu.

Em Irecê, a campanha começou no dia 10 de janeiro, segundo o presidente do Sindicato, Rafael Sydartha. “Pedimos o mesmo reajuste do salário mínimo e mais 3% de ganho real, além do plano de benefícios Bem Mais. Estamos construindo a pauta do setor de supermercados e buscando negociação com a Fecomércio para os setores de bens e serviços”, pontuou.

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