VAREJO EM ALTA

Vendas no comércio baiano têm crescimento de 5,8%

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Dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), do IBGE, revelam que as vendas do comércio varejista na Bahia cresceram 5,8% em agosto, comparado ao mesmo mês do ano anterior. E apresentou o quarto maior crescimento do país, abaixo apenas de Tocantins (9,7%), Maranhão (8,5%) e Ceará (8,0%).

No Brasil, a alta alta foi 2,3%, com 19 unidades da Federação registrando índices positivos. Paraíba (-24,5%), Amapá (-4,7%) e Roraima (-2,2%) e Mato Grosso
(-2,2%) apresentaram as quedas mais intensas.

De janeiro a agosto deste ano, as vendas do varejo baiano acumulam alta de 4,8%, frente ao mesmo período de 2022. O indicador acumulado no ano se mantém positivo nos oito meses de 2023 e é o sexto maior entre os estados.

Já no Brasil, o varejo acumula crescimento de 1,6% nas vendas em 2023, com 21 das 27 unidades da Federação em alta, lideradas por Tocantins (13,1%), Maranhão (10,1%) e Ceará (8,2%). Paraíba (-2,4%), Rondônia (-1,5%), Rio Grande do Norte (-0,3%) e Piauí (-0,3%) têm os piores resultados.

Nos 12 meses encerrados em agosto (frente aos 12 meses anteriores), as vendas também estão em alta: 2,9%, acima do Brasil, que registrou 1,7%.

POR ATIVIDADES

A alta geral das vendas na Bahia em agosto tem a ver com resultados positivos em 4 das 8 atividades do varejo restrito. O destaque ficou com o setor de hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (8,7%), que tem o maior peso na composição do varejo baiano e cresce seguidamente há 3 meses. No acumulado no ano, o setor registra aumento de 3,6%. O segmento de móveis e eletrodomésticos foi a segunda maior colaboração, com 5,9%. O setor cresce seguidamente há três meses e tem resultado positivo no acumulado deste ano de 2,4%.

Entre as quatro atividades com quedas nas vendas (agosto 22 / agosto 23), o segmento de tecidos, vestuário e calçados registrou -11,6%. O setor outros artigos de uso pessoal e doméstico teve queda de 5,3%. Mas, a maior retração ficou com equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação, cujas vendas caíram 33,3%.

VAREJO AMPLIADO

O IBGE também analisa o varejo ampliado, que engloba o varejo restrito; vendas de veículos, motos, partes e peças; material de construção; e atacado especializado em produtos alimentícios, bebidas e fumo. Em agosto, o volume de vendas desse setor na Bahia teve queda frente a julho (-18,4%). Dos 27 estados, só três tiveram altas nas, entre julho e agosto: Mato Grosso do Sul (2,4%), Pernambuco (1,1%) e Rio Grande do Sul (1,1%).

Comparado a agosto de 2022, as vendas cresceram 3,0%, pouco abaixo do nacional, de 3,6%. Foi o sétimo aumento consecutivo das vendas, nessa comparação, embora com desaceleração (havia sido de 28,7% em julho).

Nesse período comparativo, o crescimento do varejo ampliado baiano teve destaque as vendas de material de construção (18,6%), que cresceram pelo terceiro mês consecutivo. As vendas de veículos caíram 2,0%, após dois meses em alta, e o atacado de alimentos retraiu 8,2% (a primeira desde que começou a ser investigado pela PMC, em janeiro deste ano).

Em todo ano de 2023, as vendas do setor tiveram o terceiro maior crescimento do país (10,9%), superior ao nacional (4,2%). Nos 12 meses encerrados em agosto, também crescem 3,4%, enquanto o Brasil ficou em 2,7%.

com informações do Bahia de Valor

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