LUTA NO CARREFOUR

FEC destaca ações do SintraSuper e reforça defesa dos trabalhadores

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Quando anunciou, em pleno final de ano, o fechamento de várias lojas na Bahia e a demissão em massa de 4 mil trabalhadores, o Carrefour mostrou seu desrespeito com os baianos. Mas, a atitude irresponsável da empresa, socialmente e economicamente, começa a receber resposta firme dos sindicatos em todo o Brasil.

Por concentrar a maior parte das lojas em Salvador, o SintraSuper já iniciou várias ações para denunciar o absurdo. A primeira foi em plena Festa do Bonfim, com uma faixa e pirulitos chamando a atenção de mais de 1 milhão de pessoas no cortejo. O ato ganhou repercussão na imprensa local.

Uma nota pública foi produzida e enviada aos políticos baianos e autoridades da Justiça do Trabalho, além do governador Jerônimo Rodrigues e do presidente Lula. A entidade, também, acionou o Ministério Público e atua junto a outros sindicatos do Brasil para nacionalizar a luta. Além disso, terá nota na TV Bahia e TV Record, chamando o ato do dia 30 de janeiro, que também será realizado em várias cidades do Brasil.

“Construímos essas iniciativas a partir das reuniões nacionais dos sindicatos, que definiram um conjunto de atividades para denunciar esse absurdo do Carrefour. O ato do dia 30 é fundamental para que a sociedade tenha noção do problema causado por uma grande empresa estrangeira na economia do estado e das cidades onde atual no Brasil. Além disso, vamos mobilizar os trabalhadores e trabalhadoras nas lojas que ainda estão abertas”, destaca Rosa de Souza, presidenta do SintraSuper e da CTB Bahia.

Acompanhando todo esse processo, a FEC Bahia ressalta a importância de ações semelhantes por parte de outros sindicatos com atuação em cidades onde tem lojas do Carrefour. “Estamos em contato com entidades e sindicalistas de vários estados para unificar nossas posições e iniciativas. Ações como essas do SintraSuper podem contribuir com a luta em todo o Brasil. É uma luta nacional e estaremos apoiando às atividades realizadas em nosso estado”, afirma o presidente da Federação, Jairo Araújo.

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