VAREJO NERVOSO

Le Biscuit fecha loja; Arezzo&Co se une para faturar R$ 12 bilhões

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Ultimamente, não é só o mercado financeiro que fica nervoso. O varejo brasileiro, também, ao ser sacudido por movimentações e problemas envolvendo grandes redes. São grupos com dívidas milionárias, encerrando atividades, em pedido de recuperação judicial, fechando lojas e realizando fusões ou associações. São organizações nacionais e estrangeiras, com impacto nos estados em que atuam.

A novidade agora é o acordo de “associação” entre as redes de moda Arezzo&Co e o Grupo Soma, anunciado nesta segunda-feira (5). As duas formam uma empresa com faturamento de R$ 12 bilhões. As empresas reunirão mais de 2 mil lojas próprias e franquias, além de 34 marcas.

Com o novo nome a ser escolhido, a nova companhia terá como presidente-executivo Alexandre Birman, atual presidente da Arezzo&Co. A unidade de vestuário feminino será dirigida por Roberto Luiz Jatahy Gonçalves, atual presidente do Grupo Soma. O executivo Rony Meisler permanecerá como presidente da unidade AR&Co e Thiago Hering continuará comandando a Hering, comprada pelo Grupo Soma em 2021.

“O surgimento dessa nova empresa acarreta grandes oportunidades de geração de valor adicional, tais como o desenvolvimento das categorias de calçados e bolsas nas marcas do Grupo Soma gerando alavancagem de receita, otimização da gestão dos canais de multimarcas, e-commerce e, principalmente, franquias, além de otimização de fábrica de malharia da Hering”, afirmaram as empresas em comunicado.

LE BISCUIT FECHA LOJA EM SALVADOR

Do outro lado, a varejista Le Biscuit encerrou as atividades da loja da Avenida Bonocô, em Salvador, uma das maiores da rede na capital baiana. Segundo a empresa, o fechamento faz parte do processo de reestruturação da empresa criada em Feira de Santana.

Em 2022, a companhia aprovou a fusão com a carioca Casa & Video. Juntas, possuem quase 400 lojas e atendem a mais de 35 milhões de clientes por ano. Maior rede de varejo lojista da Bahia e com expectativa de reformulação, a empresa registrou prejuízo de R$ 106 milhões em 2022, resultado praticamente igual ao verificado em 2021.

com informações do g1 e Bahia de Valor

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