COLADOS COM ELAS
Mulheres com apoio da FEC e de sindicatos de comerciári@s
O Março Mulher terá várias ações e iniciativas para homenagear as mulheres em todo o Brasil. O ponto alto é, sem dúvida, o dia 8, que teve vários atos espalhados pelo País. Esse ano, a palavra de ordem central foi “Mulheres na luta, em defesa dos nossos corpos, territórios e identidades”. Por democracia, contra a violência e a exploração”.
As entidades feministas lideraram caminhadas com apoio de partidos políticos, centrais e sindicatos. Na Bahia, apareceram com destaque o SintraSuper, o Sindicato dos Comerciários de Itabuna e o Sindicato dos Comerciários de Salvador. Dirigentes destas organizações reforçaram as passeatas e levaram bandeiras específicas das comerciárias baianas.
Em Itabuna, a presidenta do Sindicato, Amanda Santos enfatizou que o dia da mulher é todo dia. “Mas, a data tem um simbolismo grande por homenagear 129 trabalhadoras que morreram queimadas em uma fábrica têxtil nos EUA, em 1857, por reivindicarem redução da jornada de trabalho e outros benefícios. Isso é importante para mostrar que a celebração tem a ver com luta. E isso segue atual, pois ainda lutamos por melhores condições de trabalho e de vida, e por uma sociedade mais justa e sem violência contra as mulheres”, afirmou Amanda.
VISÃO CLASSISTA
Na capital baiana, nossos sindicatos também reforçaram a caminhada. Com a palavra de ordem “Respeito e valorização: compre essa ideia. Xô, assédio. Parem de nos matar. Igualdade salarial”, o SintraSuper reforçou a caminhada. “É importante que os sindicatos estejam nessas lutas gerais da sociedade, especialmente quando envolvem as mulheres. Lutamos, também, contra o feminicídio e o racismo, pela redução da jornada de trabalho. Saudamos todas as mulheres neste o 8 de Março”, destacou a secretária de Gênero, Raça, Juventude e Etnia da entidade, Josélia Ferreira.
“As comerciárias têm a representatividade de sindicatos que vão além da luta econômica, tratando de questões de interesse das mulheres, também. Todos anos participamos e temos a presença dos dirigentes homens, que vivenciam essa luta e, certamente, melhoram sua compreensão sobre temas específicos femininos e feministas”, enfatizou Rosemeire Correia, vice-presidenta dos Comerciários de Salvador.
De acordo com o presidente da FEC Bahia, Jairo Araújo, “essa presença no 8 de Março e outras lutas da população é a afirmação do sindicalismo classista, que busca combinar a luta econômica por melhores salários com as lutas políticas da sociedade”.
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