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CTB e centrais retomam articulações da agenda política no Congresso

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Espaço das grandes decisões do País, o Congresso Nacional (Câmara Federal e Senado) terá presença constante das centrais sindicais. Essa foi a principal decisão do Fórum das Centrais Sindicais, reunido no dia 12 de março, na sede da Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos (CNTM). Foi a retomada da articulação política entre as principais entidades sindicais do país.

Os presidentes da Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil (CTB) e das outras centrais analisaram a composição das Comissões na Câmara dos Deputados e no Senado, definiram as prioridades para a agenda legislativa deste ano e apontaram os próximos encaminhamentos.

Um dos pontos centrais da discussão foi a necessidade de fortalecer a atuação no âmbito parlamentar, através de reuniões estratégicas com parlamentares e representantes empresariais. A ideia é defender os interesses da classe trabalhadora e enfrentar propostas que possam restringir direitos e aprofundar medidas prejudiciais.

ARTICULAÇÃO E AGENDA POSITIVA

O presidente da CTB, Adilson Araújo, destacou a importância dessa articulação política diante de um contexto político complexo. Ele enfatizou a necessidade de uma agenda positiva voltada para a defesa dos direitos trabalhistas e a reindustrialização do país.

“A reunião do Fórum das Centrais Sindicais sinaliza para uma retomada da articulação política com o Congresso Nacional. O Fórum das Centrais, ao firmar uma parceria com o Departamento Intersindical de Assessoria Parlamentar (DIAP), busca dar consequência a uma agenda positiva vocacionada a lutar para defender as principais pautas de interesse da classe trabalhadora, bem como enfrentar a agenda ultraliberal que propõe restringir mais ainda todo o arcabouço regressivo que se assistiu no Brasil, fruto da deforma trabalhista da terceirização generalizada, restrita e da reforma da previdência regressiva. Então eu penso que o propósito principal é exatamente ele enxergar que nós não encontraremos facilidade, embora um governo democrático popular, esse congresso que nós consideramos ser o congresso mais venal da história, ele advoga interesses da classe dominante, da burguesia, do rentismo, do grande capital. E é necessário que a gente possa pautar uma agenda positiva, vocacionada a fazer com que também esse congresso dê atenção à necessidade de reindustrializar o país. Defender a democracia, a soberania e os direitos da classe trabalhadora tão sofrida. O Brasil não será suficientemente capaz de promover um avanço civilizatório se ele não for ambicionado a defesa de um projeto nacional de desenvolvimento que promova a reindustrialização, desenvolva forças produtivas, fortaleça a engenharia nacional, o conteúdo local, edifique o Departamento do Complexo Econômico-Industrial da Saúde e de Inovação para o SUS (DECEIIS), que pavimenta um horizonte de progresso social e o futuro pra nossa gente”, afirmou.

Segundo o dirigente, a união das Centrais em torno desses objetivos estratégicos representa um passo significativo por uma agenda política que promova os interesses imediatos da classe trabalhadora e o desenvolvimento econômico e social do país.

com informações da CTB Nacional

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