1º DE MAIO UNITÁRIO

Para dirigentes da CTB, momento exige maior unidade

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Para o presidente da CTB, Adilson Araújo, o 1º de Maio deste ano será realizado numa conjuntura crítica. “Marcada pelo agravamento da crise da ordem capitalista mundial, um pano de fundo do perigoso para o avanço e ascensão da extrema direita. Por isto, a razão nos orienta a defender a realização de um ato unitário, como os que ocorreram nos últimos anos, criando uma tradição que devemos preservar e consolidar”, afirma.

Segundo o dirigente, no Brasil, a eleição de Lula e o fracasso da empreitada golpista chefiada por Jair Bolsonaro impediram o mal maior, que seria a instalação de um regime abertamente fascista. “Em que pese a derrota do seu principal líder, a extrema direita ganhou musculatura nas eleições para o Parlamento, onde a correlação de forças segue extremamente hostil aos sindicatos e aos movimentos sociais, e impõe fortes restrições ao projeto de reconstrução nacional e transformação social do governo Lula”, pondera.

De acordo com o secretário-geral da CTB, Ronaldo Leite, é por conta desta correlação de forças desfavorável que não foi possível a reversão dos retrocessos nas relações entre capital e trabalho. “Nem mesmo uma revisão, ainda que tímida e parcial, das reformas da CLT e da Previdência, promovidas com o claro objetivo de abolir e flexibilizar direitos sociais e enfraquecer o movimento sindical”, diz.

MAIS UNIÃO E MAIS FORÇA

Adilson Araújo lembrou que o movimento sindical foi debilitado pela reforma trabalhista, que subtraiu dos sindicatos a principal fonte de sustento. “É um forte motivo a mais para a união, que como todos sabem potencializa nossa força em contraste com a divisão e fragmentação, que nos torna ainda mais frágeis”, aponta. “Não mediremos esforços para que o Dia da Classe Trabalhadora envie ao conjunto da sociedade brasileira uma mensagem única pelo fim da escala 6×1, reversão dos retrocessos impostos ao nosso povo após o golpe de 2016, nos governos Temer e Bolsonaro, reforma agrária, defesa da democracia, prisão para Jair Bolsonaro, redução dos juros e uma agenda desenvolvimentista”, completa.

O vice-presidente da CTB, Ubiraci Dantas (o Bira) comentou que, “para derrotar a extrema direita em 2026 e afastar a ameaça neofascista é preciso garantir o bem estar do nosso povo, o que requer mudança na política econômica e um aumento substancial dos investimentos públicos”.

com informações da CTB Nacional

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