A LUTA É MUNDIAL

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Resoluções de solidariedade à luta do povo palestino e do povo cubano, além de um plano de ações, coroaram dois dias de ricos debates no Conselho Presidencial da FSM (Federação Sindical Mundial). Na sede da CTB Nacional, em São Paulo, delegados e delegadas de vários países avaliaram o cenário internacional, a crise do capitalismo e as guerras atuais. Na abertura, o secretário-geral da FSM, Pambis Kyritsis, apresentou os objetivos do evento. “Vamos formular um plano de ação para 2024 que vai permitir ampliar nosso papel no caminho das lutas de classe em defesa dos nossos interesses. A FSM tem o dever de defender os direitos da classe trabalhadora”, disse.

A CTB participou com vários dirigentes, que expressaram as opiniões classistas do Brasil. “A reunião do Conselho Presidencial da FSM é um marco importante, pela relevância de termos reunido lideranças de diversas frentes sindicais classistas de todo mundo. Segundo, pela singularidade do momento em que nós vivenciamos a grave crise global do sistema capitalista. Evidentemente, que esse encontro propicia um espaço de análise da conjuntura, mas sobretudo do reforço de laços de unidade, solidariedade e pavimenta uma plataforma de ação voltada a exatamente responder a necessidade da classe trabalhadora se organizar, é necessário politizar a nossa classe trabalhadora tão sofrida e vocacionar o nosso povo de esperança, porque a nós muito importa um projeto de nação que defenda a soberania, desenvolvimento social, liberdade e esperança”, pontuou o presidente da Central, Adilson Araújo.

O dirigente falou sobre a importância da luta de classes. “A América Latina vive num contexto de cerco e espionagem imperialista, polarização social e instabilidade política. O sindicalismo classista deve se contrapor à tendência ao obscurantismo e à barbárie intensificando o internacionalismo proletário e procurando globalizar as lutas da classe trabalhadora”, afirmou.

FALAS E ESCRITÓRIO

Por videoconferência, a presidente nacional do PCdoB e ministra da Ciência, Tecnologia e Inovação, Luciana Santos, fez uma saudação ao evento. A dirigente falou sobre a urgência do cessar-fogo na Palestina, sobre a crise do sistema capitalista e deu boas-vindas às lideranças internacionais.

Em sua intervenção, o presidente da WFTU (Central da África do Sul), Mike Madala, destacou o combate ao sistema capitalista. “Estamos crescendo, mas parece que não estamos entendendo esse crescimento e só vamos entender através de capacitação política e quando trabalharmos com mais ideologia (…) O capitalismo é incansável, há uma guerra em todas as partes e o líder dessa guerra é os Estados Unidos”, enfatizou.

Ao final, os delegados e delegadas do evento destacaram a urgência de um cessar-fogo na Palestina, contra o bloqueio econômico promovido pelos EUA em Cuba, máxima atenção para a luta por valorização da classe trabalhadora e pela ampliação da FSM no mundo. Em seguida, a CTB inaugurou o escritório da Federação em sua sede. O escritório será um espaço dedicado a luta sindical internacionalista e estará aberto para todos os países filiados à Federação.

com informações da CTB Nacional

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